FOTÓGRAFOS: Mário Cravo Neto, Maureen Sibilliat e Peter Keetman.

FOTÓGRAFOS

Mário Cravo Neto

Nascido na Bahia, o fotógrafo, desenhista, escultor e cineasta obteve, em vida, sucesso internacional. A natureza baiana, o candomblé e a religiosidade serviram de matéria-prima para suas fotografias. 

Mesa do Barão de Jeremoabo
Mário Cravo Neto - Bahia, Brasil. 1980.

Carnaval
Mário Cravo Neto - Salvador, BA, Brasil.

A primeira imagem, com seu contraste de luz e sombra sobre os livros, traz uma sensação de antiguidade. As cores são fundamentais para despertar esse sentimento e, com isso, a imagem traz aconchego. Já a  segunda, tem um caráter simbólico e folclórico que se destaca e é acompanhado do realce das cores marrom e vermelho, que chamam bastante atenção. 

Maureen Bisilliat

A fotógrafa inglesa Maureen Bisilliat se mudou para o Brasil em meados de 1950 e, desde então, investe seu olhar na cultura brasileira - sobretudo nos sertanejos e índios - com apoio antropológico e literário para a construção de suas fotografias. 

Festa de Iemanjá
Maureen Bisilliat - Praia Grande, SP, Brasil. 1965.

Menino anjo
Maureen Bisilliat - São José do Rio Pardo, SP, Brasil. 1963.

A imagem "Festa de Iemanjá" é imponente pelo contraste entre cores. A vestimenta branca nos ritos à Iemanja e a pele negra trazem vida à fotografia que deixa de ser um simples preto e branco. Em "Menino anjo",  a passagem da luz pela asa de penas que o garoto veste chama atenção, pois traz vivacidade e realismo, configurando-se como um "elemento celestial".

Petter Keetman

Peter Keetman foi um fotógrafo alemão que tirou fotos em meados do século XX. A maioria de suas fotografias apresentam peças de automóveis e veículos ou peças mecânicas, como engrenagens. O trabalho de Keetman foi realizado exclusivamente em preto e branco.
   


Na primeira fotografia, Peter trabalhou com engrenagens justapostas. Contudo, a união estática de engrenagens, junto ao contraste de sua superfície, dá a impressão de movimento, algo extremamente diferente. Na última foto, a imagem tem um forte contraste entre as partes da locomotiva e dialoga com o momento histórico da expansão da industrialização pelo mundo. A máquina, tanto na primeira quanto na segunda imagem, é o foco e, mesmo sem coloração, chama atenção.

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